domingo, 28 de novembro de 2010

Como garantir a biodiversidade para o futuro?

O artigo 225, da Constituição da República Federativa do Brasil, assegura que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Algo que só é atingido por meio de uma interação positiva e harmoniosa entre o homem e a natureza. De tal forma que nenhuma espécie prejudique a existência do habitat natural e de outros.


A sustentabilidade dos fatores ambientais: ar, água, solo e das diversas classes de seres vivos é uma questão vital para a perpetuação de todos. Tendo em vista que o homem, por exemplo, sendo o mais evoluído biologicamente, ainda precisa participar das teias de relações ecológicas, que envolvem desde bactérias e fungos até plantas e a própria natureza. Pois, caso contrário, ele definhará e com isso poderá levar a extinção de outras espécies, as quais dependiam dele de forma direta ou indireta.


Logo, para preservar a biodiversidade se faz necessário um cuidadoso manejo não só dos animais, mas também de todos os recursos naturais e de todos os biomas geográficos. A fauna e a flora formar um único sistema vivo e dependem de si de forma mutualística. A mata Atlântica, por exemplo, só possui 7% da cobertura original e as espécies que lá existiram foram exterminadas com a nefasta devastação.


Enfim, para garantir um futuro equilibrado é preciso antes de um presente sustentável, que seja pautado sobre a ética ecológica. O governo federal deve punir os crimes ambientais, considerando que os ataques ao meio causam, em última análise, a morte de seres vivos. E, além disso, deve-se promover campanhas que visem a conscientização da população acerca da importância da biodiversidade

O poder do voto: uma questão de CIDADANIA

Um cidadão é um membro de um Estado que exerce a função de votar e agir perante as decisões políticas de um país. Portanto, a cidadania é o exercício pleno de ser um cidadão dotado de direitos e consciência. Logo, o voto é uma maneira de reivindicar e explicitar os anseios e a postura política de uma pessoa.

No Brasil é garantido à população, por meio da Constituição Federal, o direito da participação no processo eleitoral. Tendo em vista que, a Democracia brasileira é representativa, exigindo, desta maneira, a escolha de representantes para os cargos de senador, deputado federal e estadual, prefeito e presidente da republica.

Contudo, muitas pessoas desprezam a cidadania ao trocarem o voto por meros bens matérias ou até mesmo pela prestação de certos favores. Dessa forma, os verdadeiros eleitores, àqueles que foram capazes de analisar as campanhas divulgadas e, além disso, pesquisaram os planos de cada candidato, são escassos frente à corrupção e ao desinteresse do eleitorado.

Enfim, o olhar Policarpo Quaresma, que vê a pureza dos dirigentes do Brasil não pode terminar em frustração por causa das falcatruas. É necessária a união de todos os cidadãos para que haja em efetivo exercício da cidadania, através do voto. E, além disto, é preciso desta mesma união para reivindicar pelo cumprimento das propostas de ação social, após as eleições.

Cotas na universidade.

A desigualdade de raça foi cultivada, ao longo dos anos por ideais preconceituosos, que afirmavam a superioridade de determinadas tonalidades de pele. A teoria de Darwin, por exemplo, foi usada como um pretexto para justificar a exploração de negros e índios, os quais eram considerados fracos e inferiores, apenas por serem diferentes dos ditos fortes, europeus.


A discriminação de cor, infelizmente, é uma realidade presente no cotidiano do Brasil. E, é fato que o racismo ainda persiste entranhado na mente de muitas pessoas, as quais taxam os mulatos de incapazes. Por tudo isso, o sistema de cotas racial é tão defendido por algumas camadas populacionais. Entretanto, a necessidade de reservar vagas, para determinadas pessoas, advém da péssima qualidade de ensino do sistema público brasileiro.


Portanto, o sistema de cotas é uma solução passageira, encontrada pelo governo federal, para resolver uma das conseqüências produzidas pelo descaso para com as escolas publicas. Dessa forma, o alvo das discussões da população não deve estar voltado apenas para a implementação de tal medida. Mas, antes de tudo, as pessoas devem reclamar por melhorias na qualidade de ensino, o qual é a base dos problemas. Para que desta maneira, a competição de ricos, pobres, negros e brancos seja uma disputa de igual para igual.


Enfim, o povo brasileiro é um produto da intensa miscigenação das mais variadas cores. No Brasil não existe raça, mas pigmentações diferentes. Logo, não há motivo para o racismo. Mas, pelo contrário, há razões para a união em busca da igualdade social, educacional e racial.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?

Há várias décadas, muitas cientistas alertaram sobre o grande perigo, que as intervenções humanas, no meio ambiente poderiam ocasionar. Entre os inúmeros desastres pronunciados, estavam as enchentes, as ondas de calor inéditas e as secas prolongadas. Entretanto, no início deste milênio, as previsões não eram mais necessárias, pois infelizmente, tornaram-se realidade.


A busca por soluções para o aquecimento global, nos dias de hoje, não pode ser mais adiada. A questão da SUSTENTABILIDADE, no mundo atual, é um cânone vital para a sobrevivência da espécie humana. É factível que o Brasil, já chegou a um estado supersaturado de devastação. A Mata Atlântica, por exemplo, só possui 7% da cobertura original. Porém o maior desafio das décadas vindouras, não será somente fazer a revitalização de florestas. Mas será, antes de tudo, fazer uma conciliação entre preservação ambiental e desenvolvimento econômico.


O foco das ações ecológicas deve estar voltado para a conscientização dos donos de capital. Posto que, os burgueses são os maiores responsáveis pela massificação das indústrias e, conseqüentemente pela maior parte da poluição ambiental. O capitalismo selvagem precisa ter segurança, sobre as fontes de energia renovável, para que desta maneira firmem as suas bases. E para isto, Será necessário que o saber ecológico desenvolva, ainda mais, o potencial de energias limpas, como o sol e o vento.


O meio ambiente detém características consoantes às ações praticadas pela comunidade de espécies pertencente a ele. A biosfera de Gaia é um grande organismo vivo e o Homo sapiens faz parte deste conjunto em constante mutação. Contudo, esta interação traz nefastas conseqüências aos homens, quando uma ação destrutiva é deferida à natureza. Uma vez que, o Planeta terra é uma rede de intricadas conexões.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pensamentos !!!

A água é a origem de todas as coisas. (Tales de Mileto, 600 a.C.)


domingo, 19 de setembro de 2010

A busca da perfeição

A busca pelo belo sempre foi uma constante presente nas artes e na literatura. Até mesmo na pré-história existiram arquétipos de beleza. Naquela época, por exemplo, a mulher ideal tinha que ter o ventre e os seus volumosos, para desta maneira demonstrar a fertilidade da casa e da terra. Nota-se que o conceito de beleza muda de acordo com as exigências do meio, de período em período.


A globalização possibilitou uma maior intercomunicação entre as mais variadas culturas. Graças a ela, os muros imaginários das fronteiras foram derrubados, misturando assim: gestos, sons e estereótipos. Porém, essa mescla de costumes, não se deu de maneira uniforme, posto que os países mais influentes, como os europeus e os norte-americanos, sobrepujaram-se aos demais, contribuindo para tal divergência.


Os Estados Unidos, por exemplo, no século XIX, ditaram para o mundo um modo de vida baseado na beleza, na luxúria e no luxo, com a compra de carros, casas e a ida constante às festas, os americanos criaram o “American way of life”. Os cinemas e as novelas da época assimilaram e passaram a reproduzir esta maneira ilusória de viver. Entretanto, muitas pessoas começaram a se comportar e a se vestir, conforme os filmes, buscando desta forma uma perfeição divina, inexistente no planeta Terra.


A televisão e a internet, de tempos em tempos, criam e levantam para si deuses humanos, para serem copiados e adorados. A “geração diva” precisa perceber que os cantores, artistas e socialites são apenas seres humanos encapuzados com máscaras platônicas, editadas em programas de computador, como o Photoshop. Não há um modelo perfeito de pessoa e nenhuma intervenção cirúrgica, jejum ou automutilação trará tal perfeição.

domingo, 5 de setembro de 2010

Eleição com voto facultativo ou obrigatório?

A democracia moderna caracteriza-se, essencialmente, pelo direito universal à participação política. Porém, a Constituição Brasileira obriga a participação da sociedade no processo eleitoral, logo tais direitos e deveres presentes no mesmo arcabouço legal, se excluem mutuamente, por serem antagônicos. Devido a esta falha, alguns especialistas defendem o voto facultativo. Mas será que o verdadeiro caminho para uma eleição justa, realmente, é o voto não obrigatório?


As democracias de todo o mundo, na sua maioria, adotam o voto facultativo. No entanto, estas nações são bastante desenvolvidas nos campos da saúde, da segurança pública e da educação. O Brasil, apesar de ser um gigante no cenário sócio-político mundial, é um país desestruturado, com uma péssima infra-estrutura, no que se refere aos hospitais, à segurança e, principalmente, ao sistema de ensino. O votar por opção é um meio mais consciente e justo de eleição. Contudo, antes de uma reforma eleitoral, é necessária uma reforma educacional.


De cada cinco eleitores brasileiros, um nunca foi à escola ou é analfabeto. Infere-se que o nosso eleitorado é muito mal capacitado, logo o resultado de tais eleições é um produto da má formação da população. O voto precisa ser tido, não como uma obrigação, mas antes, como um direito, conquistado após muitas revoltas e mortes.


Contudo, a responsabilidade de cada eleitor não se resume ao voto. A cidadania precisa ser exercida de maneira diária, através da criação de projetos, da participação em câmaras e da reivindicação pelo cumprimento de todas as propostas de ação social. Ademais, o governo federal deve investir maçiçamente, na capacitação do eleitor, para que desta maneira haja um voto mais consciente e, conseqüentemente, uma eleição mais justa.

A violência no Brasil.

A revolução industrial ocorrida no século XVIII foi responsável pela criação de um novo modo de produção e organização. Os atuais grandes centros urbanos são um produto do intenso processo de urbanização, o qual trouxe consigo muitas indústrias, casas, trabalhadores e, também, problemas sócias, que maltratam e matam, diariamente, centenas de pessoas.

A questão da segurança pública é um assunto que se relaciona com o maior bem do ser humano, a vida. De acordo com dados do Ministério da Justiça, em 2007, foram registrados 41.547 homicídios dolosos. Esses números, tristemente, representam vidas que se transformaram em estatísticas de mortes. Por tudo isso, a violência precisa sim, ser coagida de forma ostensiva e cotidiana, caso contrário, ele vitimara mais e mais pessoas.


Entretanto, a violência é apenas um reflexo do descuido, por parte do Governo Federal, em investimento na área da educação e projetos de conscientização através do esporte e da música, por exemplo. A procrastinação dos problemas que perturbam a ordem social é um mal, que necessita ser cortado pela raiz, para que seja, de fato, solucionado.


A diminuição da violência não acontecerá de forma rápida, mas à longo prazo, por se tratar de uma questão cultural. A raiz de todos os males é a má direção do dinheiro público, o qual é aplicado, em grande parte, no combate, frente a frente, do problema. Porém é evidente que além da repreensão imediata, os governos devem objetivar as crianças, que são os futuros cidadão de toda e qualquer nação.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como garantir a liberdade de informação e evitar os abusos nos meios de comunicação?

Desde o fim da Idade Média, a informação vem se disseminando, a cada dia, mais rápido. A imprensa de Gutenberg propiciou uma maior democratização do conhecimento, revolucionando a historiografia e influenciando o modo de pensar. Do folhetim aos dias de hoje, os meios de comunicação se destacaram pela agilidade no repassar de fatos. Porém, a mídia, às vezes, abusa do direito à livre expressão e foge do dever para com a verdade.


Os sites, os jornais e a televisão são propriedades privadas num mundo quase que totalmente capitalista, por isso o maior objetivo dos empresários, instintivamente, é o lucro imediato. No caso dos meios de comunicação o ganho sobre o produto se dá através do IBOPE. Uma grande audiência, sonho acalentado por todas as emissoras, é conquistada por meio da exibição de filmes, músicas, novelas e ilusões.


Diariamente, mais e mais demagogias são escritas com a pena do sensacionalismo e da ganância, em programas televisivos e em páginas eletrônicas. Além das falsas verdades, a mídia perscruta e expõe as piores dores e sentimentos humanos. Vêem nas mortes, nos seqüestros e na miséria oportunidades de aumentar o IBOPE e ganhar mais cifras. Sobre a humilhação e o sofrimento de muitos, os meios de comunicação assentaram um império, o qual domina e manipula vidas e mentes.


Infelizmente, o abuso da informação, atualmente, é uma realidade. Contudo, o Brasil é um país democrático, dando assim, direito não só a liberdade de expressão, mas também, de escolha. Por isso, cabe a cada pessoa determinar o que porá diante dos seus olhos e ouvidos. É preciso selecionar e filtrar o que realmente é edificante, construindo, desta maneira, telespectadores ativos diante dos fatos.


Quais devem ser as características do próximo presidente?

O exercício da cidadania compreende, entre inúmeras ações, o ato de votar e participar da vida política de um país. Escolher um presidente para nos representar, é uma decisão difícil, a qual envolve a análise profunda das mais variadas propostas e características de todos os candidatos.


Para administrar a federação brasileira, o próximo presidente precisa, antes de tudo, ter projetos viáveis para o sistema de ensino. Pois, o gasto com a segurança equivale cinco vezes o orçamento do Ministério da Educação. É necessário formar cidadãos conscientes do funcionamento do governo, para que desta maneira, haja um melhor voto e, conseqüentemente, uma melhor escolha.


Contudo, a gestão do nosso futuro representante não pode ser focalizada, apenas, na área da educação, da saúde ou da segurança, visto que, todos estes setores estão em alerta de urgência. Os candidatos precisam saber articular e investir concomitantemente, em todas estas áreas. Mas, muito além destas três questões, existem outros problemas sociais que devem ser resolvidos, como: o desemprego, a falta de saneamento e a pobreza.


Enfim, o nosso amanhã depende das atitudes que fazemos hoje, disse Gandhi. No dia 3 de Outubro, ao ficarmos frente a frente com a urna, estaremos assinando ali um Contrato Social, o qual dará direitos e deveres ao nosso novo presidente. Portanto, devemos votar com consciência, fiscalizando e reivindicando pelo cumprimento das promessas, exercendo assim o nosso papel de cidadão.

O retrato da educação brasileira

Para que uma semente germine e cresça é necessário um cuidadoso manejo do embrião. Não podemos esperar bons frutos de uma árvore mal “gerenciada” e fraca. Assim pois, como uma planta, a nossa educação precisa estar arraigada num solo fértil e num ambiente propício. Caso contrário, ela definhará e apresentará maus frutos.


O Ministério da Educação (MEC), anualmente, divulga índices, que mostram o verdadeiro retrato da Educação Brasileira. Metas de competências não atingidas admoestam-nos que o caminho para o PAC do ensino ainda não foi encontrado. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), é uma alternativa lançada pelo Mec em 2007, que estabelece que determinadas escolas devem atingir pontuações mais altas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira). Mas, os maus frutos do nosso sistema de ensino, são produtos da má administração do Governo Federal no princípio da gestação do embrião (o Ensino Infantil).


As crianças são o nosso futuro e em última análise dependemos delas. A melhor diretriz a ser seguida é fazer um acompanhamento, não só educacional, mas também psicológico durante todo o Ensino Infantil. Não devemos nos colocar problemas, quando estivermos em via de resolvê-los, parafraseando Karl Marx. De nada adiantará tentarmos aumentar números e estatísticas, com o alvo no Ensino Médio e Fundamental. Pois a educação é longo processo de formação que dura quatorze anos, e o alicerce dessa construção é a Educação Infantil.


Enfim, devemos pensar, questionar, reclamar e determinar por mudanças na estrutura de ensino. Temos, não apenas o direito, mas o dever de agir quando os nossos dirigentes não o fazem, pois os mesmos são os nossos representantes, escolhidos para representar os nossos anseios de conquistas, os quais não devem ser inglórios.

domingo, 20 de junho de 2010

A importância do esporte na vida da criança.

Como dizia o matemático Pitágoras: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Isto é o que realmente deveria ser feitos por todos nós: Ensinar o caminho que os nossos filhos devem andar, para que quando cresçam não se desviem dele. Desta maneira, não precisaríamos lidar, todos os dias, com os noticiários de prostituição, violência, preconceitos raciais e exploração social.


As crianças são presentes de Deus. E é de nossa inteira responsabilidade protegê-las de todo e qualquer ato de concupiscência e maus tratados. Elas são o nosso futuro, os cidadãos do amanhã. E por tudo isso, temos a obrigação de traçar o destino delas e, por extensão, o nosso próprio destino. O esporte é uma maneira de entretenimento e de inclusão social. Através dele os nossos pequenos rebentos podem desenvolver uma atividade física e mental, além do que podem preencher o tempo que ficariam ociosos, diminuindo assim, a chance de eles entrarem no submundo das drogas, por exemplo.


Outra questão importante, é a criação de ONG’s que visem a implementação de projetos voltados para comunidades carentes, onde os índices de violência e narcotráfico são maiores. Iniciativas de cidadania, como a ministração de palestra com temas sobre a partipação política, trabalho e sexualidade aliadas às praticas esportivas, também é um boa maneira de retirá-las do universo do mal.


Sob a luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, todo jovem tem direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à convivência familiar e ao que é mais importante: à dignidade. Ter o mínimo de condição para viver como um ser humano e, não como um animal. Todo criança tem o direito de ser criança no sentido completo da palavra. Criança que brinca, cai, chora, levanta, se movimenta, pratica esportes. Seja natação, caratê, capoeira ou bale, o mais importante, é que os seus corpos e mentes fiquem ocupados com uma atividade saudável e educacional.

sábado, 19 de junho de 2010

O tempo...

“O tempo passa e o conto da vida se completa, sem disso darmos conta”, estas são palavras do escritor realista Machado de Assis, que expressa a nossa relação com a passagem do tempo. Assim como o vento, as horas passam diante de nós, levando os nossos entes queridos, os nossos bens, os nossos costumes e os nossos amores, os quais serão escritos, com a pena do tempo, nas antologias do passado.


Voltar no tempo é fisicamente impossível, isto só acontece nas epopéias fictícias. Porém podemos reviver o passado nos livros de História, por exemplo, e desta maneira analisar os prós e os contras de determinados movimentos e diante disso fazê-los lições para o nosso futuro. Contudo, temos que ter cautela, pois a historiografia, em certos períodos, foi feita por pessoas que se preocupavam mais com os seus próprios objetivos, do que com o fato real, a chamada historiografia positivista.


Mas, de qualquer forma, o nosso passado afeta, com toda certeza, o nosso amanhã. Mesmo que esse tempo transcorrido tenha sido efetuado por Napoleão Bonaparte, pois toda ação tem uma reação, a qual recai, direta ou indiretamente, sobre nós. Entretanto, não podemos ser saudosistas e ficar olhando somente para trás, antes de tudo, temos que planejar os nossos atos e ações visando o futuro.


Enfim, o tempo é uma grandeza física, que não admite valores negativos, não podemos apagar os nossos passados, mas podemos, constantemente, fazê-los. O tempo constrói, destrói, faz nascer e morrer, e nós somos agentes reflexivos, tanto passivos como ativos. Os minutos passam no relógio e a cada segundo leva em suas asas as nossas efêmeras vidas, mas nada nesse mundo, nem os grãos de areia, podem enterrar os nossos sonhos e conquistas.

Loucura, falta de senso comum !?

As pessoas têm uma mania de chamar de louco, àqueles que fogem do senso comum. Loucuras e loucuras são diagnosticadas pelos ditos sãos, os quais são responsáveis por classificar as pessoas como anormais ou “normais”. Mas, no mundo de hoje, o que significa ser normal !?


Se não gostamos de festa, somos loucos. Se não gostamos de futebol, somos taxados de loucos. Se votarmos em Marina Silva para presidente seríamos considerados, também, uns loucos. Se não comermos carne vermelha, seríamos mais do que loucos, seríamos extraterrestres. Conclui-se que para ser normal basta ser igual a todo mundo. Portanto a loucura é patogenia com sistemas atípicos, tal como a falta de senso comum.


Durante toda a nossa história, tivemos heróis loucos, que foram capazes de revolucionar. Galileu Galilei, Albert Eistein, Nicolau Copérnico ou até mesmo o célebre Sócrates, são alguns exemplos de pessoas que pensaram diferente das demais. Sendo uma exceção à regra, eles nadaram contra a correnteza da maioria, e por isso foram únicos. Usaram da sua sábia loucura para pôr, ou pelo menos tentar pôr, em prática as suas convicções.


Pela ousadia que tiveram foram implacavelmente perseguidos e até mortos. Nós, eu e você, somos seres sociais e às vezes não nos damos conta de que fazemos determinadas ações para nos tornamos “normais”. Porém, temos o livre-arbítrio e podemos duvidar e questionar,parafraseando Aristóleles:”A dúvida é principio da sabedoria”. Imaginemos, criemos e inovemos. Sejamos diferentes, mesmo que para isso tenhamos que carregar o pesado fardo de ser chamado de louco.

sábado, 12 de junho de 2010

Entre a solidariedade e a indiferença.

Segundo a teoria do Big Bang, os corpos têm a tendência natural de se afastarem e o tempo foi um verdadeiro agente auxiliador de tal processo. Essa teoria, ironicamente, pode ser aplicada aos seres humanos, que no principio viviam unidos, sob o sentimento comunal. Mas, hoje vivem separados e indiferentes dos demais.


O Brasil de uma maneira especial é o retrato perfeito desse processo de individualização das pessoas. Pois, apesar de ser uma país extremamente rico é, paradoxalmente, campeão nos índices de injustiça social.


Enquanto algo não nos toca, nem nos atinge, ficamos despreocupados com as desgraças do nosso próximo, do nosso irmão. Temos uma atitude totalmente passiva, diante das crianças que cortam cana, dos meninos e meninas no submundo das drogas, dos idosos escorraçados pela falta de oportunidades e das infâncias perdidas nos motéis, na prostituição. O nosso broquel banhado pela imparcialidade nos “protege” dentro de nós mesmos. As nossas máscaras convencionais mostram os nossos falsos atos, aqueles que não somos, mas aqueles que as condições nos fazem sermos.


Todos nós nascemos bons, disse Rosseau, mas a vida faz o papel de nos embrutecer, nos torna secos de sentimentos. Compaixão, essa é a égide que deveríamos assumir, Colocar-nos no lugar do outro, sentir as dores daqueles que não conhecemos e fazer algo por alguém desvencilhado de interesses, esta é a verdadeira postura solidária, postura de um verdadeiro cidadão.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sociedade desestruturada: fruto de uma TV alienadora.

Nos tempos remotos, quando não existia o termo globalização, a literatura destacava-se como um organismo influenciador de opinião. Com os seus versos e imagens, moldava pensamentos e fazia refletir sobre as mais adversas condições. Hoje, com o advento da tecnologia, outro elemento vem dominando esse cenário: a televisão.


Presente em todas as casas, esse instrumento é responsável pela intricada rede, que nos conecta ao mundo. São extensões dos nossos olhos e dos nossos pés, que nos faz ver e ir para lugares obscuros ou estonteantes em frações de segundos. Meio de projeção das mazelas do nosso país. Porém, esse subsídio tão grande não é incorruptível, pois, antes de tudo, ele é uma obra humana que apresenta defeitos que remontam da sua criação.


A imprensa, no princípio, era uma representação dos desejos e ambições da classe dominante, feita pelos dominantes. Logo as informações eram selecionadas pelo filtro da censura, alienando a população, mostrava uma mentira disfarçada de verdade. Atualmente, pode se dizer que a televisão é um reflexo do passado, onde as emissoras mais ricas são detentoras da maior público.


Enfim, como dizia Mostesquieu, qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele. A televisão é um instrumento de importância imensurável, porém, nos dias de hoje ela já está saturada de discursos tendencialistas e demagógicos. Cabe a cada um de nós escolher o melhor programa, aquele que edificará as nossas mentes e almas, que introduzirá novos conceitos e pensamentos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O indivíduo frente à ética nacional

Reedição do texto: O indivíduo frente a ética nacional.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Penso. Logo existo!?

A nossa existência está atrelada a uma série de ações, comportamentos e emoções. Do ponto de vista biológico, todos nós existimos, uma vez que somos seres que nascemos, através da união dos gametas de nossos pais, e que hoje, nesse momento, estamos vivos. Mas essa concepção de vida é muito simplória. Pois o ser humano não é apenas um animal natural, mas também um animal racional e, sobretudo, social.


O existir, no mundo contemporâneo, é muito mais complexo, do que aquele da Era Ágrafa, por exemplo. Pois nessa época, onde os hominídeos viviam por viver, entretanto nos dias de hoje, para que permaneçamos vivos temos que não somente pensar, mas fazer. A essência da nossa existência está na satisfação de se sentir completo e útil para si próprio e, principalmente, para as outras pessoas ao nosso redor.


Viver indica um sentido muito mais amplo do que existir. Estar vivo é aprender, é mexer-se, é saber fazer a diferença, é marcar algo ou alguém com um ato ou palavra, é participar das decisões políticas, é saber o porque veio ao mundo e qual a sua missão, é conhecer-se a si mesmo, é amar o próximo, é ver a realidade iluminada pela verdadeira luz e encantar-se, ou até mesmo, espantar-se com ela todos os dias.


Enfim, para existirmos totalmente, não basta sermos seres pensantes. Temos pensar e realizar, sem medo de errar. Como disse Skakespeare, as nossas dúvidas são traidoras e nos faz perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Drogas: como combater esse mal?

O Homo sapiens foi produto de longa evolução e hoje é o topo da árvore filogenética. Ser pensante, agente modificador do seu próprio futuro e capaz de avaliar os perigos. Porém, às vezes, comete falhas, agindo por emoção e sem razão. Ao analisar uma determinada situação ou o seu passado, por exemplo, permeados de dificuldades, alguns acham no mundo das drogas o lugar ideal para escapar de sua realidade, das suas condições.


Inúmeros fatores podem conduzir alguém ao uso de drogas, como: violência dentro de casa, pressão por partes dos amigos, pais que se drogam, fatores psicológicos e principalmente falta de estrutura familiar. Tudo isso cria um problema social que hoje em dia, com advento da globalização, não há mais fronteiras. O narcotráfico assentou um Império, um Terceiro Estado, que possui filiais em todo o mundo e movimenta anualmente bilhões de reais.


O submundo das drogas é muito bem organizado e estratificado, ao contrário das fiscalizações entre as fronteiras dos países, onde impera a lei do silêncio. Policiais que fingem não ver, populações ameaçadas pelos traficantes, governos desestruturados e ineficientes no controle dessas drogas psicotrópicas, que escravizam um enorme contingente de pessoas.


Colocar um fim nessa máquina global é quase impossível, porém podemos combatê-la aos poucos. Com relação ao tráfico, um método a ser aplicado, pelo menos a curto prazo, seria a localização e a destruição das plantações, pois esta é a origem das drogas. Mas, o que realmente deveria ser feito para diminuir significativamente o consumo de drogas seria educar as crianças para que no futuro não fosse necessário punir os adultos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Preconceito lingüístico: como combatê-lo.

A estratificação social, historicamente, surgiu quando houve a produção em excedente e, por extensão, a criação de uma gestão forte capaz de controlar tais bens da comunidade. A partir de então, o ser humano passou a se dividir, criando classes sociais e por conseqüência as desigualdades sociais, um dos maiores problemas enfrentados pelos líderes mundiais atualmente.


Essa segregação é responsável, entre inúmeros outros problemas, pela deficiência no sistema público de educação brasileira. Logo, não nos resta outra possibilidade de esperança para nossa nova geração de cidadãos, do que uma péssima formação educacional oferecida pelo nosso próprio estado democrático, que na origem da palavra significa o poder do povo, algo muito demagógico. Porém, não podemos culpar apenas o estado e nos acomodarmos diante de tantas diferenças entre ricos e pobres.


Pois, enquanto nós esperamos os políticos fazerem algo, muitas pessoas estão sofrendo pela sua má formação intelectual. Cotidianamente, são protagonistas de preconceitos, que pelo menos em parte não é culpa delas. Temos que ter compaixão daqueles que, às vezes, não tiveram as mesmas oportunidades que nós. Temos que sair da nossa caverna de sombras e olhar para a realidade, para o mundo ao nosso redor, mesmo que isso nos doa.


Combater o preconceito lingüístico, diminuí-lo de forma significativa, não se fará por meio da criação de leis que prendam quem discrimina ou pelo oferecimento de emprego às vitimas do preconceito. Ao contrário esse fato só vai mudar quando começarmos a educar as nossas crianças desde cedo, para que no futuro não precisemos lidar com tal problema.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Educação a distância.

Como disse o escritor Monteiro Lobato, um país é feito de homens e livros. Livros estes, que denotam um sentido mais amplo do que o convencional. Significa não só, um conjunto de folhas, mas um verdadeiro guia para o nosso crescimento educacional.


Os tempos contemporâneos nos trouxeram diversas inovações para os mais variados setores, e com a educação não foi diferente. Nos dias de hoje, aprender se tornou mais democrático. Uma vez que, as novas tecnologias possibilitam que o educador e o aprendiz mantenham distâncias enormes via satélite, mas que se comuniquem em tempo real.


Além disso, a internet, a televisão e o rádio subsidiam os professores do ensino Fundamental e Médio, no momento de repassar o conteúdo. Não podemos ser radicais, e excluirmos tais extensões do ensino. Pois, esses auxiliadores estão se difundindo de uma maneira muito rápida. Mesmo que ainda se fale em exclusão digital, o computador, principalmente, vem ganhando terreno e casas no cenário atual. Com projetos, como o Computador para Todos, assinado pelo presidente Lula.


Dessa forma, as distâncias entre o aluno e o professor não precisam ser ínfimas. A aprendizagem depende de cada um. Saber utilizar de forma correta, o que nos é ofertado em termos de conhecimento, é o diferencial dos alunos bons.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A pena de Morte

Vida um conjunto de processos e interações físicas e biológicas. Para atingir, na escala evolutiva o que somos hoje, foram necessários milhões de anos, diversas cladogêneses e inúmeras adaptações naturais. Entretanto, por diversas vezes, o ser humano esquece o valor da vida e condena à morte outro ser humano, que errou.


Nos Estados Unidos, por exemplo, o código penal prevê a pena de morte para crimes premeditados. Algo que contradiz os direitos humanos, uma vez que todos têm direito à vida, independente de raça, sexo e credo. Os defensores desta prática alegam que ela é uma maneira de exterminar, definitivamente, as ameaças da sociedade.


Cortar, ou melhor, matar o mal pela raiz, é um método muito mais fácil.Mas existem outras maneiras mais justas e racionais do que essa reformulada Lei do Talião, tais como a prisão perpétua.


Apesar de caro é uma solução menos rebarbativa e que deveria ser aplicado pelo estado à curto prazo e em concomitância com outros projetos que visassem a diminuição da violência.


Portanto, investir na educação e em campanhas de conscientização moral se faz necessário para amenizar os efeitos do determinismo geográfico de Ratzel e dos subseqüentes ataques psicológicos sofridos pelos seres humanos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O que você faria para viver feliz ?

Existem direitos, concedidos a nós, que são inalienáveis. Como àqueles de Thomas Jefferson, na Declaração de Independência dos Estados Unidos, na qual todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e a busca à felicidade.


Tal postulado nós tornou livre para viver, da maneira que quisermos, em busca de uma alegria sem fim. Porem, o homem, segundo a psicologia, naturalmente possui um vazio existencial, ele sente falta de algo, uma alegria talvez, ou até mesmo de uma pessoa. E por conta disso passa a vida tentando encontrar a peça perfeita que se encaixe em tal lacuna.


A busca de uma verdadeira felicidade é uma missão difícil, mas encontrá-la não é impossível. Como dito anteriormente somos livre, podemos escolher o que fazer e como se comportar em cada situação. Há pessoas, por exemplo, que dizem ser felizes quando estão em uma festa, ou quando estão com um amigo, mas a verdadeira felicidade não tem fim, é uma constante, por tanto tal pessoa achou um regozijo passageiro, aparente.


Enfim, para estar bem consigo é preciso estar em harmonia e sintonia com aqueles que nos cercam, temos que ter consciência limpa de que estamos fazendo aquilo e que é política e eticamente correto. Andar em retidão , desvencilhando-se das amarras da angústia do Barroco, fazer o bem, não mentir, não pré-julgar, viver sem dissentimentos e em paz de espírito.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?

Todos os dias somos telespectadores de jornais que transmitem os mesmos filmes de morte e violência. A maioria das histórias de agressão possuem roteiros parecidos, recheados de números estatísticos, os quais exibem as vítimas dessa verdadeira guerra civil em que vivemos e que parece não ter fim.


A globalização criou uma maior interdependência entre os países, encurtou as distâncias. Mas foi um grande agente no fortalecimento do egoísmo. Hoje, as pessoas vivem para si próprias, se incomodam apenas com aquilo que mexe com o bolso ou a saúde delas, e foi exatamente por essa falta de interesse com o ser humano, que o mundo se tornou essa pândega.


A violência é um problema social gravíssimo. O governo gasta muito tentando diminui – la, cerca de R$ 102 bilhões por ano, um número astronômico que equivale cinco vezes a despesa do Ministério da Educação, porém, podemos ver que o problema só tem aumentado.


Por tudo isso, vemos que o modo de acabar com toda essa insegurança não é combatendo-a de frente, mas reparando-a desde o começo. Temos que investir na educação brasileira. Garantir às crianças outras oportunidades e caminhos de vida

O desafio de conviver com as diferenças

O cursor evolutivo das espécies deu origem a uma diversidade biológica muito grande. A variabilidade genética, através do cruzamento entre os seres, propiciou as mais diferentes combinações de alelos, misturas e trocas de DNA. E hoje, somos essa miscigenação de cores línguas, credos e religiões.


Saber conviver com as diferenças, com toda certeza, não é fácil. Normalmente, não aceitamos aquilo que vai contra os nossos consentimentos. Criamos uma barreira de conceitos pré-formados diante daquilo que nos parece estranho, que para nós não é comum.


Porém, não podemos ferir o direito de liberdade de opinião das pessoas, afinal de contas vivemos sob a luz da mesma lei e justiça, que pelo menos em tese é igual para todos.Temos que respeitar a opinião sexual, as religiões, as tonalidades de pele, saber lidar dia-a-dia com essas diferenças é um exercício de engrandecimento de nossos conceitos e visões sobre o mundo.


Como cidadãos brasileiros, irmanados pelo sangue de nossa nação, não somos obrigados a concordar com práticas homossexuais, por exemplo, mas não devemos discriminá-las. Pelo contrário devemos aceitá-las, pois ninguém é igual a ninguém. Somos todos diferentes, por mais parecidos que sejamos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita ?

Ninguém tem o direito de dominar ou impor, por meio da força, leis e regras e por isso foi instituído a Democracia. Esse sistema foi construído por todos nós, sobre o arcabouço de regimes totalitários e monarquias absolutistas. Mas como toda obra humana, esse modelo político tem suas falhas, as quais temos que mudar.


Periodicamente, acontecem as eleições, momento em que deveríamos cumprir a nossa função de cidadão, ativo diante das nossas escolhas. Porém, algumas pessoas esquecem o verdadeiro sentido da palavra votar e o quanto foi difícil conquistar esse direito, e vêm no voto uma maneira de ganhar dinheiro ou simplesmente o desprezam.


A nossa política atual é um reflexo do que optamos. Hoje, culpamos os políticos da miséria da população, dos problemas ambientais e de tantos outros fatos, mas fomos nós quem os escolheu. Ao votar fazemos um contrato com o presidente ou prefeito, repassamos o nosso poder a ele, pois foi exatamente nele que tivemos a confiança de as promessas finalmente se cumpririam.


Enfim, para mudar o Brasil, basta analisarmos as propostas de todos os candidatos, não nos deixar ser influenciados pela mídia e votarmos pelo nome e principalmente, após as eleições devemos impor aos vencedores suas obrigações.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O porquê do jovem não gostar de escrever

Durante a linha do tempo da história, aconteceram importantíssimos fatos, os quais foram capazes de dar início a outra etapa ou idade. A escrita foi responsável pelo começo da historia propriamente dita e, desde então, o homem vem redigindo em documentos e cartas o que fez e o que sentiu.


A arte de escrever não é restrita a uma classe de privilegiados. Nem tão pouco, existem pessoas que nasceram com aptidão para isso. Porém saber fazer uma obra que cumpra sua função artística, que é de emocionar, contribuir para a formação da opinião e fazer refletir sobre o estar no mundo, requer muito treino. Exercitar a composição de redações é um fator que muito contribui para que os jovens não tenham afinidade com esse processo, uma vez que qualquer tarefa realizada com sucesso é precedida de muito esforço e repetição.


Outros grandes auxiliadores dessa aversão à escrita são as tecnologias e a preguiça de ler. A primeira acostumou a nova geração de receber tudo pronto, como trabalhos e pesquisas. Já o fato de não gostar de ler conduziu os jovens ao senso comum, à falta de argumentação e de individualidade.


Portanto, saber escrever bem depende de cada um, não é algo ensinado em poucos dias, pelo contrário, é fruto de muita dedicação.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Equilíbrio Ecológico com Sustentabilidade

Viver no planeta Terra é muito bom. Poder desfrutar de toda beleza e de todo recurso natural desse mundo, também. Mas o prazer de possuir, seja dinheiro ou status, desnorteou as pessoas do certo, levou-as a agir segundo a ambição.

O homem vem aperfeiçoando, ano após ano, um modelo de qualidade de vida. Um conjunto de estratégias, tecnologias e costumes, através dos quais, ele atingiria o modo de vida perfeito, porém todos os dias está sendo confirmado, por meio dos noticiários e das reações da natureza, que esse modelo está em crise. Diminuir os efeitos nefastos da mão humana requer a contribuição de todos.


Os dados não mentem, os ecossistemas brasileiros, com toda a sua biodiversidade e importância ecológica, realmente estão sendo extintos. Hoje, a Mata Atlântica, por exemplo, possui apenas 7% da cobertura original e infelizmente a Floresta Amazônica está seguindo para o mesmo destino, com um ritmo muito acelerado de devastação, 20 mil Km2 por ano.Caso nada seja feito, todo ser vivente do globo terrestre sofrerá com tsunamis, chuvas ácidas, ondas de calor, escassez de água, entre tantos outros desastres.


Enfim, a raça humana foi privilegiada de ter a capacidade de raciocinar, avaliar os perigos, contudo esse dom de nada serviu, até agora.A apoteose a riqueza, conduziu o homem ao princípio do fim, ainda há tempo de reavaliar todos os pensamentos e mudar as atitudes diante do meio ambiente, o habitat natural de todos os seres.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Tempo é vida

Amor, sentimento que por muitas vezes é tão esquecido por nós, que quase sempre é deixado de lado diante de nossas decisões. Encontrar um verdadeiro amor, desvencilhado de interesses, sem esperança em reciprocidade, que exerce uma tarefa pelo simples fato de amar, está se tornando cada vez mais difícil.


Doar órgãos é o mais perfeito exemplo desse ato, pensar no próximo com compaixão, se colocar na situação da pessoa que precisa do transplante é o que deveria ser feito por todos nós. Um único doador pode salvar vinte e cinco vidas e transformar o pranto de uma família em alegria, porém é preciso uma grande contribuição, pois são cerca de 63.000 pessoas aguardando por um único órgão em todo o país.


Salvar um ser humano, dar a oportunidade a uma pessoa e para si mesmo de viver por mais um tempo, é algo memorável e que não nos custa, nem dói, absolutamente nada. Para fazê-lo basta falar para as nossas famílias o desejo de querer doar.


Repassar a vida adiante através dessa dádiva ofertada a alguém, não faz muita diferença para nós, mas quem recebem com toda certeza percebe uma enorme diferença e enquanto tiver fôlego essa pessoa vai poder respirar, acordar e agradecer todos os dias pelo seu presente.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O desafio de escolher uma profissão


Nós, seres humanos, evoluímos e nos tornamos verdadeiros animais sedentos por obter vitórias. O meio, no qual estamos inseridos, nos condicionou a isso e hoje vivemos em uma verdadeira luta por sobrevivência social e financeira, onde o melhor se sobrepõe.

Escolher uma profissão, com certeza não é fácil, além de gostar do curso, o profissional tem que ter visão de águia, olhar à frente, ver as possibilidades de crescimento da área que almeja. Não bastasse tudo isso, o vestibulando sofre com uma certa pressão exercida pela família, amigos e principalmente pela escola, que depositam no aluno confiança de que vai obter sucesso, por tudo isso o ano do vestibular é permeado por muito sacrifício, no qual os alunos se doam e praticamente vivem sobre os livros, afinal a maioria quer êxito na prova.

Traçar planos para um futuro incerto, escolher uma profissão, exige muita fé do estudante, se entregar a um curso e não saber se há oportunidade de emprego no futuro é algo muito difícil e essa decisão é feita quando se tem apenas dezoito anos, a qual se reflete por toda a vida.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Imagens e Wallpaper's







sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Conheça os seus direitos. Artigo 225.

Artigo 225 da Constituição Federativa do BRASIL

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O indivíduo frente à ética nacional


Vivemos em um país de liberdade de pensamento e para conquistá-la foram necessárias muitas lutas e mortes, porém o tempo e as pessoas foram verdadeiros agentes modificadores que fizeram o trabalho de nos aburguesar, nos acomodar e se conformar diante de tanta falcatrua.

Nesse mundo de egocentrismo, não há espaços, nem esforços em nós para revolucionar, mudar as estruturas. Hoje, ninguém mais fala e pensa como as românticas cartas de independência ou como as ideologias das Revoluções. Nos acostumamos com a corrupção, parece ser normal, algo cotidiano ver nos holofotes e nas manchetes casos e mais casos de roubo por parte dos nossos representantes, aqueles que escolhemos, nos quais tínhamos confiado o nosso poder de fazer valer os nossos anseios.

Não temos apenas o direito, mas o dever de cobrar as promessas de propostas de ação dos políticos, reivindicar pelo melhor para todos, discutir, opinar, seu um efetivo cidadão e desta maneira fazer a diferença.