sexta-feira, 28 de maio de 2010

O indivíduo frente à ética nacional

Reedição do texto: O indivíduo frente a ética nacional.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Penso. Logo existo!?

A nossa existência está atrelada a uma série de ações, comportamentos e emoções. Do ponto de vista biológico, todos nós existimos, uma vez que somos seres que nascemos, através da união dos gametas de nossos pais, e que hoje, nesse momento, estamos vivos. Mas essa concepção de vida é muito simplória. Pois o ser humano não é apenas um animal natural, mas também um animal racional e, sobretudo, social.


O existir, no mundo contemporâneo, é muito mais complexo, do que aquele da Era Ágrafa, por exemplo. Pois nessa época, onde os hominídeos viviam por viver, entretanto nos dias de hoje, para que permaneçamos vivos temos que não somente pensar, mas fazer. A essência da nossa existência está na satisfação de se sentir completo e útil para si próprio e, principalmente, para as outras pessoas ao nosso redor.


Viver indica um sentido muito mais amplo do que existir. Estar vivo é aprender, é mexer-se, é saber fazer a diferença, é marcar algo ou alguém com um ato ou palavra, é participar das decisões políticas, é saber o porque veio ao mundo e qual a sua missão, é conhecer-se a si mesmo, é amar o próximo, é ver a realidade iluminada pela verdadeira luz e encantar-se, ou até mesmo, espantar-se com ela todos os dias.


Enfim, para existirmos totalmente, não basta sermos seres pensantes. Temos pensar e realizar, sem medo de errar. Como disse Skakespeare, as nossas dúvidas são traidoras e nos faz perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Drogas: como combater esse mal?

O Homo sapiens foi produto de longa evolução e hoje é o topo da árvore filogenética. Ser pensante, agente modificador do seu próprio futuro e capaz de avaliar os perigos. Porém, às vezes, comete falhas, agindo por emoção e sem razão. Ao analisar uma determinada situação ou o seu passado, por exemplo, permeados de dificuldades, alguns acham no mundo das drogas o lugar ideal para escapar de sua realidade, das suas condições.


Inúmeros fatores podem conduzir alguém ao uso de drogas, como: violência dentro de casa, pressão por partes dos amigos, pais que se drogam, fatores psicológicos e principalmente falta de estrutura familiar. Tudo isso cria um problema social que hoje em dia, com advento da globalização, não há mais fronteiras. O narcotráfico assentou um Império, um Terceiro Estado, que possui filiais em todo o mundo e movimenta anualmente bilhões de reais.


O submundo das drogas é muito bem organizado e estratificado, ao contrário das fiscalizações entre as fronteiras dos países, onde impera a lei do silêncio. Policiais que fingem não ver, populações ameaçadas pelos traficantes, governos desestruturados e ineficientes no controle dessas drogas psicotrópicas, que escravizam um enorme contingente de pessoas.


Colocar um fim nessa máquina global é quase impossível, porém podemos combatê-la aos poucos. Com relação ao tráfico, um método a ser aplicado, pelo menos a curto prazo, seria a localização e a destruição das plantações, pois esta é a origem das drogas. Mas, o que realmente deveria ser feito para diminuir significativamente o consumo de drogas seria educar as crianças para que no futuro não fosse necessário punir os adultos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Preconceito lingüístico: como combatê-lo.

A estratificação social, historicamente, surgiu quando houve a produção em excedente e, por extensão, a criação de uma gestão forte capaz de controlar tais bens da comunidade. A partir de então, o ser humano passou a se dividir, criando classes sociais e por conseqüência as desigualdades sociais, um dos maiores problemas enfrentados pelos líderes mundiais atualmente.


Essa segregação é responsável, entre inúmeros outros problemas, pela deficiência no sistema público de educação brasileira. Logo, não nos resta outra possibilidade de esperança para nossa nova geração de cidadãos, do que uma péssima formação educacional oferecida pelo nosso próprio estado democrático, que na origem da palavra significa o poder do povo, algo muito demagógico. Porém, não podemos culpar apenas o estado e nos acomodarmos diante de tantas diferenças entre ricos e pobres.


Pois, enquanto nós esperamos os políticos fazerem algo, muitas pessoas estão sofrendo pela sua má formação intelectual. Cotidianamente, são protagonistas de preconceitos, que pelo menos em parte não é culpa delas. Temos que ter compaixão daqueles que, às vezes, não tiveram as mesmas oportunidades que nós. Temos que sair da nossa caverna de sombras e olhar para a realidade, para o mundo ao nosso redor, mesmo que isso nos doa.


Combater o preconceito lingüístico, diminuí-lo de forma significativa, não se fará por meio da criação de leis que prendam quem discrimina ou pelo oferecimento de emprego às vitimas do preconceito. Ao contrário esse fato só vai mudar quando começarmos a educar as nossas crianças desde cedo, para que no futuro não precisemos lidar com tal problema.