quarta-feira, 19 de maio de 2010

Penso. Logo existo!?

A nossa existência está atrelada a uma série de ações, comportamentos e emoções. Do ponto de vista biológico, todos nós existimos, uma vez que somos seres que nascemos, através da união dos gametas de nossos pais, e que hoje, nesse momento, estamos vivos. Mas essa concepção de vida é muito simplória. Pois o ser humano não é apenas um animal natural, mas também um animal racional e, sobretudo, social.


O existir, no mundo contemporâneo, é muito mais complexo, do que aquele da Era Ágrafa, por exemplo. Pois nessa época, onde os hominídeos viviam por viver, entretanto nos dias de hoje, para que permaneçamos vivos temos que não somente pensar, mas fazer. A essência da nossa existência está na satisfação de se sentir completo e útil para si próprio e, principalmente, para as outras pessoas ao nosso redor.


Viver indica um sentido muito mais amplo do que existir. Estar vivo é aprender, é mexer-se, é saber fazer a diferença, é marcar algo ou alguém com um ato ou palavra, é participar das decisões políticas, é saber o porque veio ao mundo e qual a sua missão, é conhecer-se a si mesmo, é amar o próximo, é ver a realidade iluminada pela verdadeira luz e encantar-se, ou até mesmo, espantar-se com ela todos os dias.


Enfim, para existirmos totalmente, não basta sermos seres pensantes. Temos pensar e realizar, sem medo de errar. Como disse Skakespeare, as nossas dúvidas são traidoras e nos faz perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

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