domingo, 28 de novembro de 2010

Como garantir a biodiversidade para o futuro?

O artigo 225, da Constituição da República Federativa do Brasil, assegura que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Algo que só é atingido por meio de uma interação positiva e harmoniosa entre o homem e a natureza. De tal forma que nenhuma espécie prejudique a existência do habitat natural e de outros.


A sustentabilidade dos fatores ambientais: ar, água, solo e das diversas classes de seres vivos é uma questão vital para a perpetuação de todos. Tendo em vista que o homem, por exemplo, sendo o mais evoluído biologicamente, ainda precisa participar das teias de relações ecológicas, que envolvem desde bactérias e fungos até plantas e a própria natureza. Pois, caso contrário, ele definhará e com isso poderá levar a extinção de outras espécies, as quais dependiam dele de forma direta ou indireta.


Logo, para preservar a biodiversidade se faz necessário um cuidadoso manejo não só dos animais, mas também de todos os recursos naturais e de todos os biomas geográficos. A fauna e a flora formar um único sistema vivo e dependem de si de forma mutualística. A mata Atlântica, por exemplo, só possui 7% da cobertura original e as espécies que lá existiram foram exterminadas com a nefasta devastação.


Enfim, para garantir um futuro equilibrado é preciso antes de um presente sustentável, que seja pautado sobre a ética ecológica. O governo federal deve punir os crimes ambientais, considerando que os ataques ao meio causam, em última análise, a morte de seres vivos. E, além disso, deve-se promover campanhas que visem a conscientização da população acerca da importância da biodiversidade

O poder do voto: uma questão de CIDADANIA

Um cidadão é um membro de um Estado que exerce a função de votar e agir perante as decisões políticas de um país. Portanto, a cidadania é o exercício pleno de ser um cidadão dotado de direitos e consciência. Logo, o voto é uma maneira de reivindicar e explicitar os anseios e a postura política de uma pessoa.

No Brasil é garantido à população, por meio da Constituição Federal, o direito da participação no processo eleitoral. Tendo em vista que, a Democracia brasileira é representativa, exigindo, desta maneira, a escolha de representantes para os cargos de senador, deputado federal e estadual, prefeito e presidente da republica.

Contudo, muitas pessoas desprezam a cidadania ao trocarem o voto por meros bens matérias ou até mesmo pela prestação de certos favores. Dessa forma, os verdadeiros eleitores, àqueles que foram capazes de analisar as campanhas divulgadas e, além disso, pesquisaram os planos de cada candidato, são escassos frente à corrupção e ao desinteresse do eleitorado.

Enfim, o olhar Policarpo Quaresma, que vê a pureza dos dirigentes do Brasil não pode terminar em frustração por causa das falcatruas. É necessária a união de todos os cidadãos para que haja em efetivo exercício da cidadania, através do voto. E, além disto, é preciso desta mesma união para reivindicar pelo cumprimento das propostas de ação social, após as eleições.

Cotas na universidade.

A desigualdade de raça foi cultivada, ao longo dos anos por ideais preconceituosos, que afirmavam a superioridade de determinadas tonalidades de pele. A teoria de Darwin, por exemplo, foi usada como um pretexto para justificar a exploração de negros e índios, os quais eram considerados fracos e inferiores, apenas por serem diferentes dos ditos fortes, europeus.


A discriminação de cor, infelizmente, é uma realidade presente no cotidiano do Brasil. E, é fato que o racismo ainda persiste entranhado na mente de muitas pessoas, as quais taxam os mulatos de incapazes. Por tudo isso, o sistema de cotas racial é tão defendido por algumas camadas populacionais. Entretanto, a necessidade de reservar vagas, para determinadas pessoas, advém da péssima qualidade de ensino do sistema público brasileiro.


Portanto, o sistema de cotas é uma solução passageira, encontrada pelo governo federal, para resolver uma das conseqüências produzidas pelo descaso para com as escolas publicas. Dessa forma, o alvo das discussões da população não deve estar voltado apenas para a implementação de tal medida. Mas, antes de tudo, as pessoas devem reclamar por melhorias na qualidade de ensino, o qual é a base dos problemas. Para que desta maneira, a competição de ricos, pobres, negros e brancos seja uma disputa de igual para igual.


Enfim, o povo brasileiro é um produto da intensa miscigenação das mais variadas cores. No Brasil não existe raça, mas pigmentações diferentes. Logo, não há motivo para o racismo. Mas, pelo contrário, há razões para a união em busca da igualdade social, educacional e racial.