domingo, 20 de junho de 2010

A importância do esporte na vida da criança.

Como dizia o matemático Pitágoras: “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos”. Isto é o que realmente deveria ser feitos por todos nós: Ensinar o caminho que os nossos filhos devem andar, para que quando cresçam não se desviem dele. Desta maneira, não precisaríamos lidar, todos os dias, com os noticiários de prostituição, violência, preconceitos raciais e exploração social.


As crianças são presentes de Deus. E é de nossa inteira responsabilidade protegê-las de todo e qualquer ato de concupiscência e maus tratados. Elas são o nosso futuro, os cidadãos do amanhã. E por tudo isso, temos a obrigação de traçar o destino delas e, por extensão, o nosso próprio destino. O esporte é uma maneira de entretenimento e de inclusão social. Através dele os nossos pequenos rebentos podem desenvolver uma atividade física e mental, além do que podem preencher o tempo que ficariam ociosos, diminuindo assim, a chance de eles entrarem no submundo das drogas, por exemplo.


Outra questão importante, é a criação de ONG’s que visem a implementação de projetos voltados para comunidades carentes, onde os índices de violência e narcotráfico são maiores. Iniciativas de cidadania, como a ministração de palestra com temas sobre a partipação política, trabalho e sexualidade aliadas às praticas esportivas, também é um boa maneira de retirá-las do universo do mal.


Sob a luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, todo jovem tem direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à convivência familiar e ao que é mais importante: à dignidade. Ter o mínimo de condição para viver como um ser humano e, não como um animal. Todo criança tem o direito de ser criança no sentido completo da palavra. Criança que brinca, cai, chora, levanta, se movimenta, pratica esportes. Seja natação, caratê, capoeira ou bale, o mais importante, é que os seus corpos e mentes fiquem ocupados com uma atividade saudável e educacional.

sábado, 19 de junho de 2010

O tempo...

“O tempo passa e o conto da vida se completa, sem disso darmos conta”, estas são palavras do escritor realista Machado de Assis, que expressa a nossa relação com a passagem do tempo. Assim como o vento, as horas passam diante de nós, levando os nossos entes queridos, os nossos bens, os nossos costumes e os nossos amores, os quais serão escritos, com a pena do tempo, nas antologias do passado.


Voltar no tempo é fisicamente impossível, isto só acontece nas epopéias fictícias. Porém podemos reviver o passado nos livros de História, por exemplo, e desta maneira analisar os prós e os contras de determinados movimentos e diante disso fazê-los lições para o nosso futuro. Contudo, temos que ter cautela, pois a historiografia, em certos períodos, foi feita por pessoas que se preocupavam mais com os seus próprios objetivos, do que com o fato real, a chamada historiografia positivista.


Mas, de qualquer forma, o nosso passado afeta, com toda certeza, o nosso amanhã. Mesmo que esse tempo transcorrido tenha sido efetuado por Napoleão Bonaparte, pois toda ação tem uma reação, a qual recai, direta ou indiretamente, sobre nós. Entretanto, não podemos ser saudosistas e ficar olhando somente para trás, antes de tudo, temos que planejar os nossos atos e ações visando o futuro.


Enfim, o tempo é uma grandeza física, que não admite valores negativos, não podemos apagar os nossos passados, mas podemos, constantemente, fazê-los. O tempo constrói, destrói, faz nascer e morrer, e nós somos agentes reflexivos, tanto passivos como ativos. Os minutos passam no relógio e a cada segundo leva em suas asas as nossas efêmeras vidas, mas nada nesse mundo, nem os grãos de areia, podem enterrar os nossos sonhos e conquistas.

Loucura, falta de senso comum !?

As pessoas têm uma mania de chamar de louco, àqueles que fogem do senso comum. Loucuras e loucuras são diagnosticadas pelos ditos sãos, os quais são responsáveis por classificar as pessoas como anormais ou “normais”. Mas, no mundo de hoje, o que significa ser normal !?


Se não gostamos de festa, somos loucos. Se não gostamos de futebol, somos taxados de loucos. Se votarmos em Marina Silva para presidente seríamos considerados, também, uns loucos. Se não comermos carne vermelha, seríamos mais do que loucos, seríamos extraterrestres. Conclui-se que para ser normal basta ser igual a todo mundo. Portanto a loucura é patogenia com sistemas atípicos, tal como a falta de senso comum.


Durante toda a nossa história, tivemos heróis loucos, que foram capazes de revolucionar. Galileu Galilei, Albert Eistein, Nicolau Copérnico ou até mesmo o célebre Sócrates, são alguns exemplos de pessoas que pensaram diferente das demais. Sendo uma exceção à regra, eles nadaram contra a correnteza da maioria, e por isso foram únicos. Usaram da sua sábia loucura para pôr, ou pelo menos tentar pôr, em prática as suas convicções.


Pela ousadia que tiveram foram implacavelmente perseguidos e até mortos. Nós, eu e você, somos seres sociais e às vezes não nos damos conta de que fazemos determinadas ações para nos tornamos “normais”. Porém, temos o livre-arbítrio e podemos duvidar e questionar,parafraseando Aristóleles:”A dúvida é principio da sabedoria”. Imaginemos, criemos e inovemos. Sejamos diferentes, mesmo que para isso tenhamos que carregar o pesado fardo de ser chamado de louco.

sábado, 12 de junho de 2010

Entre a solidariedade e a indiferença.

Segundo a teoria do Big Bang, os corpos têm a tendência natural de se afastarem e o tempo foi um verdadeiro agente auxiliador de tal processo. Essa teoria, ironicamente, pode ser aplicada aos seres humanos, que no principio viviam unidos, sob o sentimento comunal. Mas, hoje vivem separados e indiferentes dos demais.


O Brasil de uma maneira especial é o retrato perfeito desse processo de individualização das pessoas. Pois, apesar de ser uma país extremamente rico é, paradoxalmente, campeão nos índices de injustiça social.


Enquanto algo não nos toca, nem nos atinge, ficamos despreocupados com as desgraças do nosso próximo, do nosso irmão. Temos uma atitude totalmente passiva, diante das crianças que cortam cana, dos meninos e meninas no submundo das drogas, dos idosos escorraçados pela falta de oportunidades e das infâncias perdidas nos motéis, na prostituição. O nosso broquel banhado pela imparcialidade nos “protege” dentro de nós mesmos. As nossas máscaras convencionais mostram os nossos falsos atos, aqueles que não somos, mas aqueles que as condições nos fazem sermos.


Todos nós nascemos bons, disse Rosseau, mas a vida faz o papel de nos embrutecer, nos torna secos de sentimentos. Compaixão, essa é a égide que deveríamos assumir, Colocar-nos no lugar do outro, sentir as dores daqueles que não conhecemos e fazer algo por alguém desvencilhado de interesses, esta é a verdadeira postura solidária, postura de um verdadeiro cidadão.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sociedade desestruturada: fruto de uma TV alienadora.

Nos tempos remotos, quando não existia o termo globalização, a literatura destacava-se como um organismo influenciador de opinião. Com os seus versos e imagens, moldava pensamentos e fazia refletir sobre as mais adversas condições. Hoje, com o advento da tecnologia, outro elemento vem dominando esse cenário: a televisão.


Presente em todas as casas, esse instrumento é responsável pela intricada rede, que nos conecta ao mundo. São extensões dos nossos olhos e dos nossos pés, que nos faz ver e ir para lugares obscuros ou estonteantes em frações de segundos. Meio de projeção das mazelas do nosso país. Porém, esse subsídio tão grande não é incorruptível, pois, antes de tudo, ele é uma obra humana que apresenta defeitos que remontam da sua criação.


A imprensa, no princípio, era uma representação dos desejos e ambições da classe dominante, feita pelos dominantes. Logo as informações eram selecionadas pelo filtro da censura, alienando a população, mostrava uma mentira disfarçada de verdade. Atualmente, pode se dizer que a televisão é um reflexo do passado, onde as emissoras mais ricas são detentoras da maior público.


Enfim, como dizia Mostesquieu, qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele. A televisão é um instrumento de importância imensurável, porém, nos dias de hoje ela já está saturada de discursos tendencialistas e demagógicos. Cabe a cada um de nós escolher o melhor programa, aquele que edificará as nossas mentes e almas, que introduzirá novos conceitos e pensamentos.