sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como garantir a liberdade de informação e evitar os abusos nos meios de comunicação?

Desde o fim da Idade Média, a informação vem se disseminando, a cada dia, mais rápido. A imprensa de Gutenberg propiciou uma maior democratização do conhecimento, revolucionando a historiografia e influenciando o modo de pensar. Do folhetim aos dias de hoje, os meios de comunicação se destacaram pela agilidade no repassar de fatos. Porém, a mídia, às vezes, abusa do direito à livre expressão e foge do dever para com a verdade.


Os sites, os jornais e a televisão são propriedades privadas num mundo quase que totalmente capitalista, por isso o maior objetivo dos empresários, instintivamente, é o lucro imediato. No caso dos meios de comunicação o ganho sobre o produto se dá através do IBOPE. Uma grande audiência, sonho acalentado por todas as emissoras, é conquistada por meio da exibição de filmes, músicas, novelas e ilusões.


Diariamente, mais e mais demagogias são escritas com a pena do sensacionalismo e da ganância, em programas televisivos e em páginas eletrônicas. Além das falsas verdades, a mídia perscruta e expõe as piores dores e sentimentos humanos. Vêem nas mortes, nos seqüestros e na miséria oportunidades de aumentar o IBOPE e ganhar mais cifras. Sobre a humilhação e o sofrimento de muitos, os meios de comunicação assentaram um império, o qual domina e manipula vidas e mentes.


Infelizmente, o abuso da informação, atualmente, é uma realidade. Contudo, o Brasil é um país democrático, dando assim, direito não só a liberdade de expressão, mas também, de escolha. Por isso, cabe a cada pessoa determinar o que porá diante dos seus olhos e ouvidos. É preciso selecionar e filtrar o que realmente é edificante, construindo, desta maneira, telespectadores ativos diante dos fatos.


Quais devem ser as características do próximo presidente?

O exercício da cidadania compreende, entre inúmeras ações, o ato de votar e participar da vida política de um país. Escolher um presidente para nos representar, é uma decisão difícil, a qual envolve a análise profunda das mais variadas propostas e características de todos os candidatos.


Para administrar a federação brasileira, o próximo presidente precisa, antes de tudo, ter projetos viáveis para o sistema de ensino. Pois, o gasto com a segurança equivale cinco vezes o orçamento do Ministério da Educação. É necessário formar cidadãos conscientes do funcionamento do governo, para que desta maneira, haja um melhor voto e, conseqüentemente, uma melhor escolha.


Contudo, a gestão do nosso futuro representante não pode ser focalizada, apenas, na área da educação, da saúde ou da segurança, visto que, todos estes setores estão em alerta de urgência. Os candidatos precisam saber articular e investir concomitantemente, em todas estas áreas. Mas, muito além destas três questões, existem outros problemas sociais que devem ser resolvidos, como: o desemprego, a falta de saneamento e a pobreza.


Enfim, o nosso amanhã depende das atitudes que fazemos hoje, disse Gandhi. No dia 3 de Outubro, ao ficarmos frente a frente com a urna, estaremos assinando ali um Contrato Social, o qual dará direitos e deveres ao nosso novo presidente. Portanto, devemos votar com consciência, fiscalizando e reivindicando pelo cumprimento das promessas, exercendo assim o nosso papel de cidadão.

O retrato da educação brasileira

Para que uma semente germine e cresça é necessário um cuidadoso manejo do embrião. Não podemos esperar bons frutos de uma árvore mal “gerenciada” e fraca. Assim pois, como uma planta, a nossa educação precisa estar arraigada num solo fértil e num ambiente propício. Caso contrário, ela definhará e apresentará maus frutos.


O Ministério da Educação (MEC), anualmente, divulga índices, que mostram o verdadeiro retrato da Educação Brasileira. Metas de competências não atingidas admoestam-nos que o caminho para o PAC do ensino ainda não foi encontrado. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), é uma alternativa lançada pelo Mec em 2007, que estabelece que determinadas escolas devem atingir pontuações mais altas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira). Mas, os maus frutos do nosso sistema de ensino, são produtos da má administração do Governo Federal no princípio da gestação do embrião (o Ensino Infantil).


As crianças são o nosso futuro e em última análise dependemos delas. A melhor diretriz a ser seguida é fazer um acompanhamento, não só educacional, mas também psicológico durante todo o Ensino Infantil. Não devemos nos colocar problemas, quando estivermos em via de resolvê-los, parafraseando Karl Marx. De nada adiantará tentarmos aumentar números e estatísticas, com o alvo no Ensino Médio e Fundamental. Pois a educação é longo processo de formação que dura quatorze anos, e o alicerce dessa construção é a Educação Infantil.


Enfim, devemos pensar, questionar, reclamar e determinar por mudanças na estrutura de ensino. Temos, não apenas o direito, mas o dever de agir quando os nossos dirigentes não o fazem, pois os mesmos são os nossos representantes, escolhidos para representar os nossos anseios de conquistas, os quais não devem ser inglórios.