quinta-feira, 11 de março de 2010

A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?

Todos os dias somos telespectadores de jornais que transmitem os mesmos filmes de morte e violência. A maioria das histórias de agressão possuem roteiros parecidos, recheados de números estatísticos, os quais exibem as vítimas dessa verdadeira guerra civil em que vivemos e que parece não ter fim.


A globalização criou uma maior interdependência entre os países, encurtou as distâncias. Mas foi um grande agente no fortalecimento do egoísmo. Hoje, as pessoas vivem para si próprias, se incomodam apenas com aquilo que mexe com o bolso ou a saúde delas, e foi exatamente por essa falta de interesse com o ser humano, que o mundo se tornou essa pândega.


A violência é um problema social gravíssimo. O governo gasta muito tentando diminui – la, cerca de R$ 102 bilhões por ano, um número astronômico que equivale cinco vezes a despesa do Ministério da Educação, porém, podemos ver que o problema só tem aumentado.


Por tudo isso, vemos que o modo de acabar com toda essa insegurança não é combatendo-a de frente, mas reparando-a desde o começo. Temos que investir na educação brasileira. Garantir às crianças outras oportunidades e caminhos de vida

O desafio de conviver com as diferenças

O cursor evolutivo das espécies deu origem a uma diversidade biológica muito grande. A variabilidade genética, através do cruzamento entre os seres, propiciou as mais diferentes combinações de alelos, misturas e trocas de DNA. E hoje, somos essa miscigenação de cores línguas, credos e religiões.


Saber conviver com as diferenças, com toda certeza, não é fácil. Normalmente, não aceitamos aquilo que vai contra os nossos consentimentos. Criamos uma barreira de conceitos pré-formados diante daquilo que nos parece estranho, que para nós não é comum.


Porém, não podemos ferir o direito de liberdade de opinião das pessoas, afinal de contas vivemos sob a luz da mesma lei e justiça, que pelo menos em tese é igual para todos.Temos que respeitar a opinião sexual, as religiões, as tonalidades de pele, saber lidar dia-a-dia com essas diferenças é um exercício de engrandecimento de nossos conceitos e visões sobre o mundo.


Como cidadãos brasileiros, irmanados pelo sangue de nossa nação, não somos obrigados a concordar com práticas homossexuais, por exemplo, mas não devemos discriminá-las. Pelo contrário devemos aceitá-las, pois ninguém é igual a ninguém. Somos todos diferentes, por mais parecidos que sejamos.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita ?

Ninguém tem o direito de dominar ou impor, por meio da força, leis e regras e por isso foi instituído a Democracia. Esse sistema foi construído por todos nós, sobre o arcabouço de regimes totalitários e monarquias absolutistas. Mas como toda obra humana, esse modelo político tem suas falhas, as quais temos que mudar.


Periodicamente, acontecem as eleições, momento em que deveríamos cumprir a nossa função de cidadão, ativo diante das nossas escolhas. Porém, algumas pessoas esquecem o verdadeiro sentido da palavra votar e o quanto foi difícil conquistar esse direito, e vêm no voto uma maneira de ganhar dinheiro ou simplesmente o desprezam.


A nossa política atual é um reflexo do que optamos. Hoje, culpamos os políticos da miséria da população, dos problemas ambientais e de tantos outros fatos, mas fomos nós quem os escolheu. Ao votar fazemos um contrato com o presidente ou prefeito, repassamos o nosso poder a ele, pois foi exatamente nele que tivemos a confiança de as promessas finalmente se cumpririam.


Enfim, para mudar o Brasil, basta analisarmos as propostas de todos os candidatos, não nos deixar ser influenciados pela mídia e votarmos pelo nome e principalmente, após as eleições devemos impor aos vencedores suas obrigações.