Nos tempos remotos, quando não existia o termo globalização, a literatura destacava-se como um organismo influenciador de opinião. Com os seus versos e imagens, moldava pensamentos e fazia refletir sobre as mais adversas condições. Hoje, com o advento da tecnologia, outro elemento vem dominando esse cenário: a televisão.
Presente em todas as casas, esse instrumento é responsável pela intricada rede, que nos conecta ao mundo. São extensões dos nossos olhos e dos nossos pés, que nos faz ver e ir para lugares obscuros ou estonteantes em frações de segundos. Meio de projeção das mazelas do nosso país. Porém, esse subsídio tão grande não é incorruptível, pois, antes de tudo, ele é uma obra humana que apresenta defeitos que remontam da sua criação.
A imprensa, no princípio, era uma representação dos desejos e ambições da classe dominante, feita pelos dominantes. Logo as informações eram selecionadas pelo filtro da censura, alienando a população, mostrava uma mentira disfarçada de verdade. Atualmente, pode se dizer que a televisão é um reflexo do passado, onde as emissoras mais ricas são detentoras da maior público.
Enfim, como dizia Mostesquieu, qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele. A televisão é um instrumento de importância imensurável, porém, nos dias de hoje ela já está saturada de discursos tendencialistas e demagógicos. Cabe a cada um de nós escolher o melhor programa, aquele que edificará as nossas mentes e almas, que introduzirá novos conceitos e pensamentos.
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