Para que uma semente germine e cresça é necessário um cuidadoso manejo do embrião. Não podemos esperar bons frutos de uma árvore mal “gerenciada” e fraca. Assim pois, como uma planta, a nossa educação precisa estar arraigada num solo fértil e num ambiente propício. Caso contrário, ela definhará e apresentará maus frutos.
O Ministério da Educação (MEC), anualmente, divulga índices, que mostram o verdadeiro retrato da Educação Brasileira. Metas de competências não atingidas admoestam-nos que o caminho para o PAC do ensino ainda não foi encontrado. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), é uma alternativa lançada pelo Mec em 2007, que estabelece que determinadas escolas devem atingir pontuações mais altas no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira). Mas, os maus frutos do nosso sistema de ensino, são produtos da má administração do Governo Federal no princípio da gestação do embrião (o Ensino Infantil).
As crianças são o nosso futuro e em última análise dependemos delas. A melhor diretriz a ser seguida é fazer um acompanhamento, não só educacional, mas também psicológico durante todo o Ensino Infantil. Não devemos nos colocar problemas, quando estivermos em via de resolvê-los, parafraseando Karl Marx. De nada adiantará tentarmos aumentar números e estatísticas, com o alvo no Ensino Médio e Fundamental. Pois a educação é longo processo de formação que dura quatorze anos, e o alicerce dessa construção é a Educação Infantil.
Enfim, devemos pensar, questionar, reclamar e determinar por mudanças na estrutura de ensino. Temos, não apenas o direito, mas o dever de agir quando os nossos dirigentes não o fazem, pois os mesmos são os nossos representantes, escolhidos para representar os nossos anseios de conquistas, os quais não devem ser inglórios.
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