A desigualdade de raça foi cultivada, ao longo dos anos por ideais preconceituosos, que afirmavam a superioridade de determinadas tonalidades de pele. A teoria de Darwin, por exemplo, foi usada como um pretexto para justificar a exploração de negros e índios, os quais eram considerados fracos e inferiores, apenas por serem diferentes dos ditos fortes, europeus.
A discriminação de cor, infelizmente, é uma realidade presente no cotidiano do Brasil. E, é fato que o racismo ainda persiste entranhado na mente de muitas pessoas, as quais taxam os mulatos de incapazes. Por tudo isso, o sistema de cotas racial é tão defendido por algumas camadas populacionais. Entretanto, a necessidade de reservar vagas, para determinadas pessoas, advém da péssima qualidade de ensino do sistema público brasileiro.
Portanto, o sistema de cotas é uma solução passageira, encontrada pelo governo federal, para resolver uma das conseqüências produzidas pelo descaso para com as escolas publicas. Dessa forma, o alvo das discussões da população não deve estar voltado apenas para a implementação de tal medida. Mas, antes de tudo, as pessoas devem reclamar por melhorias na qualidade de ensino, o qual é a base dos problemas. Para que desta maneira, a competição de ricos, pobres, negros e brancos seja uma disputa de igual para igual.
Enfim, o povo brasileiro é um produto da intensa miscigenação das mais variadas cores. No Brasil não existe raça, mas pigmentações diferentes. Logo, não há motivo para o racismo. Mas, pelo contrário, há razões para a união em busca da igualdade social, educacional e racial.
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