segunda-feira, 3 de maio de 2010

Preconceito lingüístico: como combatê-lo.

A estratificação social, historicamente, surgiu quando houve a produção em excedente e, por extensão, a criação de uma gestão forte capaz de controlar tais bens da comunidade. A partir de então, o ser humano passou a se dividir, criando classes sociais e por conseqüência as desigualdades sociais, um dos maiores problemas enfrentados pelos líderes mundiais atualmente.


Essa segregação é responsável, entre inúmeros outros problemas, pela deficiência no sistema público de educação brasileira. Logo, não nos resta outra possibilidade de esperança para nossa nova geração de cidadãos, do que uma péssima formação educacional oferecida pelo nosso próprio estado democrático, que na origem da palavra significa o poder do povo, algo muito demagógico. Porém, não podemos culpar apenas o estado e nos acomodarmos diante de tantas diferenças entre ricos e pobres.


Pois, enquanto nós esperamos os políticos fazerem algo, muitas pessoas estão sofrendo pela sua má formação intelectual. Cotidianamente, são protagonistas de preconceitos, que pelo menos em parte não é culpa delas. Temos que ter compaixão daqueles que, às vezes, não tiveram as mesmas oportunidades que nós. Temos que sair da nossa caverna de sombras e olhar para a realidade, para o mundo ao nosso redor, mesmo que isso nos doa.


Combater o preconceito lingüístico, diminuí-lo de forma significativa, não se fará por meio da criação de leis que prendam quem discrimina ou pelo oferecimento de emprego às vitimas do preconceito. Ao contrário esse fato só vai mudar quando começarmos a educar as nossas crianças desde cedo, para que no futuro não precisemos lidar com tal problema.

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